Após muita polêmica, André Valadão quebrou no sábado passado (14) o silêncio e publicou em seu blog oficial um texto que fala sobre a sua posição em relação ao Pr. Olivar.
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Mais um aproveitador da Fé…
Se aproveitar da fé não é somente pegar dinheiro das pessoas, ou manipulá-las ao erro, vai muito além! Existem verdadeiros aproveitadores que tentam se promover usando o nome de outros e fazem de tudo para os difamar e matar.
Escrevo no BLOG dizendo que estou impressionado com tanto trabalho que um tal de Olivar, graduado na Universidade Presbiteriana em 2006 (menos de 3 anos de reconhecimento) tem tido em espalhar pela internet. Ele deve estar com calos nos dedos com tamanho trabalho infantil que tem tido.
Sou técnico em processamento de dados, Pastor formado em 2 seminários teológicos com reconhecimento ministerial fora do Brasil pois servi por 3 anos em ministérios no exterior e por um deles fui consagrado ao ministério, tenho também uma graduação em Missões, vou completar agora 10 anos de ministério, escrevo isso não para me orgulhar de títulos ou reconhecimento humano, mas tenho de certa forma uma caminhada ministerial e reconheço que tenho muito, muito a crescer e mudar em minha vida.
Quero dizer que não estou processando e nunca disse que estaria levando a justiça este homem que se diz pastor evangélico, na verdade nunca levei ninguém na justiça e nunca quero passar por isso.
Meu Blog é escrito e administrado por mim, não sou obrigado a aprovar todos os textos que são enviados aqui, mas saiba que leio tudo que recebo. Vejo isso como parte do ministério e da responsabilidade que Deus tem colocado em minhas mãos.
Disse sim que ele parasse de me escrever pois tudo o que ele estava escrevendo, e na verdade, tudo que recebo em tom ameaçador em meu blog eu encaminho para meu advogado por questão de segurança.
Vejo este homem como um aproveitador, alguém que tem tentado usar do meu nome para se promover, tem BLOGS até dizendo que cantei AVE MARIA e outras coisas, sendo que isso é impossível de acontecer.
Estou sob a liderança do Pr. Márcio Valadão, meu pai, que pastoreia a mesma igreja (Igreja Batista da Lagoinha, hoje com mais de 40 mil membros) por 39 anos.
Meu pai foi um homem perseguido pela igreja católica, chegou a ser literalmente apedrejado por eles em algumas igrejas que fundou, e foi ele, meu pai, quem me apoiou para participar deste evento, onde não me arrempendo nem um pouco de ter ido.
É notável o interesse deste em se promover, espero que você entenda e saiba que se escrevi de forma dura a ele foi porque me incomodava com palavras infantis e ameaçadoras.
Escrevo com muita tristeza no coração e pedindo que ore por mim, preciso.
Em Cristo
André Valadão.
O Pr. Olivar Alves, por sua vez, respondeu ao texto de André Valadão. A fim de mostrarmos os dois lados da situação, reproduzimos aqui o texto retirado do site Creio.com.br e de autoria atribuida ao Pr. Olivar Alves:
Caro, pastor André.
Primeiramente, só estou entrando em contato no seu site, porque me informaram que você resolveu se pronunciar. Não sei se você (de novo) irá apagar essa mensagem. Não tem problema se você fizer isso. Mas, me senti no direito de responder. Se você novamente não aceitará, não posso fazer nada.
Você me chama de aproveitador da fé. Quero lembrá-lo, que não cobro pelos meus sermões, não tenho carrões, e meu apartamento (que terminarei de pagar daqui uns 25 anos) é muito modesto. Os que me conhecem sabem muito bem que não aproveito da fé de ninguém, aliás, é meu dever defender a Fé Cristã de pessoas que lucram absurdos com ela.
Você também apresentou seu vasto currículo. Só não lhe dou meus parabéns, porque justamente esse currículo pesa ainda mais sobre seus ombros, pois “a quem mais se deu, mais será exigido”. Além disso, creio que isso é mais um motivo pra você melhorar muito a sua qualidade musical, teologicamente falando. Mas, só para constar, estou no ministério da pregação da Palavra de Deus desde 1993. Trabalhei na restauração e fortalecimento de duas igrejas (como pastor) e nesta a qual atualmente sirvo como pastor, estou nela desde seu surgimento e plantação em 2002. Assim sendo, não vivo à sombra de meu pai ou parentes, mas, faço a obra que o Senhor me colocou neste mundo para fazer. Aliás, a data de 2006 que você mencionou, não se refere ao começo de meu ministério. Em dezembro de 2006 eu validei meu diploma de Teologia pela renomada Universidade Presbiteriana Mackenzie junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), reconhecimento esse que creio eu você não tem. Atualmente concluo meu mestrado em Ciências da Religião, portanto, não sou um maluco falando sem conhecimento de causa.
Pensando nisso, preciso dizer-lhe que não quis e nem jamais quererei me promover às custas de ninguém. O que eu quero é promover a glória do Nome de Cristo. Aliás, o que lhe faz pensar que quero ser igual a você? Já me é sofrível ver tantos dirigentes de louvor por esse Brasil a fora, imitando você como caricaturas ridículas e sem personalidade. Repito: não quero me promover às suas custas. Tive oportunidade de ir até a um programa de televisão para falar sobre o assunto e não quis. Um outro site me contatou para o mesmo fim. Também não quis. As minhas palavras a você já disseram tudo. Aliás, não foi a mim que você não aceitou, mas foi à Palavra de Deus, pois foi nela que baseei todos os meus comentários. Em contrapartida você, deixou bem claro qual era a base das suas respostas.
Quanto ao ecumenismo que você pratica, devo novamente reforçar o que lhe disse desde o começo: eu e muitos outros (muitos mesmo!) crentes em Cristo Jesus, não admitimos tal coisa. Não sou contra os católicos, tenho muito amigos de verdade que são católicos e inclusive também não concordam com ecumenismo. Prego-lhes o Evangelho, mas não subo num mesmo púlpito (ou altar) com eles. Adoração é coisa só pra quem foi salvo por Cristo Jesus. Cantoria é pra qualquer um.
Por fim, pastor André, devo só ressaltar mais uma coisa: se eu sou um “nada” como você demonstrou com suas palavras, porque então você está tão preocupado assim? De fato você não me processou e tenho dito isso a todos que me perguntam sobre o caso. Mas dizer que você não me ameaçou, isso é dar um tiro no seu próprio pé. Quem é que foi ameaçado? Em que momento eu lhe disse que poria isso nas mãos dos advogados? Quem disso isso foi você. Quem não teve maturidade para responder foi você. Quanto ao que eu disse, sustento cada uma das minhas palavras. Se você não consegue o mesmo com as suas, paro por aqui, pois meu pai me ensinou desde pequeno que uma palavra empenhada não volta atrás.
No mais, passe bem.
Pr. Olivar Alves Pereira
Fonte: Blog Oficial André Valadão / Portal Creio / Gospel+
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