Michael Sweet, vocalista do Stryper anunciou que não está mais na banda Boston, aonde esteve desde 2008 com a conhecida banda de hard rock tocando clássicos da banda como “More than a Feeling,” “Peace of Mind,” “Amanda” e “Don’t Look Back”. Porém Sweet decidiu manter seu foco apenas com o Stryper. Segundo Michael Sweet seu foco e sua fidelidade está com o Stryper e seus amigos de banda que juntos já possuem 30 anos de carreira. O vocalista declarou que a experiência de tocar junto com a banda Boston o ajudou a molda-lo como um artista com a oportunidade de tocar com uma banda com um grande legado no rock.
Sobre o Stryper, Michael Sweet declarou em recente entrevista publicado no site especializado em rock Whiplash que a banda não deve ser considerada como religiosa. Confira abaixo um trecho da entrevista que foi dada a um site sueco de metal:
Metalshrine: Você tem ideia de quantas bíblias vocês já jogaram para o público durante esses anos?
Michael: Definitivamente milhares! Quando tocávamos em arenas para 10 ou 12 mil pessoas, jogávamos umas 200 bíblias por show. Agora jogamos cerca de 30 ou 40 por show, mas somando todos os shows, com certeza milhares. Jogávamos desde os velhos tempos e as bíblias ficavam no chão, então fizemos adesivos da banda para colocar nas bíblias e, desde então, nunca mais vimos uma bíblia largada!
Metalshrine: Comparando os Estados Unidos com a Suécia, nós não somos tão religiosos como os Estados Unidos, há diferenças entre viajar nos diferentes estados dos EUA? Vocês ainda são criticados nos dias de hoje?
Michael: Ainda somos um pouco criticados. Antigamente havia muito mais criticismo, mas as pessoas parecem estar com a mente mais aberta agora. Muitas vezes íamos fazer um show e éramos ridicularizados! Tocamos na Holanda e fomos vaiados para fora do palco durante as três primeiras músicas e a plateia queria nos matar, você sabe. Mas depois das primeiras três ou quatro canções, ganhamos a plateia e eu acho que as pessoas começam a pensar “esses caras são apenas uma banda de rock e não são tão ruins nisso”. Não temos a ver com religião. Não apoiamos religião. Apoiamos Deus e sua palavra. Não apoiamos religião. Religião, infelizmente, separa e confunde as pessoas, você sabe. Não somos uma banda religiosa.
Metalshrine: Eu vi um vídeo recentemente de um show nos Estados Unidos e você estava conversando com a plateia. Você já pensou em se tornar um padre ou algo assim? Já passou pela sua cabeça?
Michael: Particularmente, sim. Não nasci para ser padre, mas considero nós do Stryper como padres porque saímos por aí e divulgamos a palavra de Deus para as pessoas. Fazemos de um jeito diferente. Estou envolvido com igreja e na verdade me envolvi com música há três anos em minha igreja, sempre estive envolvido com igreja e adoro ir até ela. Quando estamos em turnê, tentamos fazer uma igreja no ônibus, ou ler a bíblia e orar juntos. Não somos uma banda tipicamente cristã. Isso torna mais fácil para as pessoas não adeptas ao cristianismo se relacionarem com a gente. Há vários caras por aí que são fãs do Stryper e você nem espera que seja. Tocamos recentemente em Los Angeles e no backstage estava Twiggy, que tocava com Marilyn Manson, e ele é um fã de Stryper. Ele nos mostrou uma foto sua vestido como membro do Stryper quando estava no colegial. E então John 5, que toca com Rob Zombie, ainda tem a sua bíblia do Stryper e costumava seguir a banda naqueles tempos. Há muitos fãs de Stryper por aí, mas eles podem não admitir que são.
Fonte: Gospel+
Com informações de Jesus Freakhideout e Whiplash