Maurício Soares, o diretor do selo gospel da gravadora Sony Music, recentemente escreveu um post no site Observatório Cristão em que apoia a mudança dos artistas de gravadoras.
Segundo ele existem contratos que são nocivos aos artistas já que depois que muitos resolvem sair de suas gravadoras acabam tendo sua obra banida.
Soares usa o exemplo dos times de futebol que diariamente possuem renovação em seu elenco. “No mundo artístico essa mesma dinâmica se mantém, ou seja, um artista que até ontem gravava por uma determinada gravadora, no momento seguinte já assina com outra empresa e vida que segue” declarou Soares.
Porém ele critica a afirmação de muitas gravadoras que se julgam “famílias” porém quando um artista resolve quebrar seu contrato é rejeitado de diversas maneiras já que muitas rádios são ligadas a gravadoras.
Para ele não existe regra para o sucesso de um artista e isso não está relacionado a permanência de um determinado artista em uma gravadora.
“o troca troca entre gravadoras, mesmo no meio gospel, é algo extremamente saudável. E que também nenhum artista é obrigado a manter uma relação de anos e anos com uma determinada gravadora. A mudança de um artista de gravadora não significa que ele é traidor, mercenário ou que está em pecado. Nem tampouco que a gravadora é incompetente, amadora, incapaz ou algo do tipo. Em meus 23 anos de trabalho nesse mundinho já trabalhei com boa parte dos artistas desse mercado. Fico feliz de manter amizade com boa parte deles. Com alguns tive oportunidade de trabalhar em mais de uma gravadora por onde atuei. Ou seja, a relação de amizade entre pessoas é uma questão. Já a relação profissional, comercial já é outro aspecto, independente.” disse Maurício Soares.
Por fim, Maurício Soares apoiou as gravadoras que investem em novos artistas e renovam seu cast e que é necessário haver uma mudança de mentalidade dos donos e executivos de gravadoras.
Confira o texto completo no site Observatório Cristão.
Fonte: Gospel+
Com informações de Observatório Cristão