A cantora Priscilla Alcantara afirmou que não quer se fechar no rótulo de artista “gospel”.
“Jesus tem, sim, sido bem representado, mas tem uma parte do fã-clube que dá umas mancadas”, disse a cantora em recente entrevista. “Não tem como generalizar, eu gosto de focar naquilo é bom. Em tudo aquilo que você procurar, vai ter defeito, uma parte ruim, uma parte um pouquinho mais estragada. Assim como outras coisas, a igreja no Brasil tem seus defeitos, mas também existem pessoas que têm representado Cristo de uma maneira excelente”, acrescentou.
Ao portal G1, a cantora disse ainda que definir-se como gospel limita sua arte: “Eu não me considero uma cantora gospel. O que seria isso? Uma pessoa que só canta o quê? Não tenho preconceito com o termo, é mercadológico, mas a minha arte vai muito mais além”, garantiu a jovem que cresceu como apresentadora de programa infantil no SBT e hoje é seguida por um batalhão de fãs nas redes sociais.
Antes do álbum “Gente”, lançado em 2018 com distribuição da gravadora Sony Music, Priscilla Alcantara não se recusava a ser descrita como cantora gospel. O disco foi um sucesso imediato, com 685 mil streams em plataformas digitais e um milhão de visualizações da música Empatia, no YouTube.
“Sei onde quero chegar com minha música. Eu quis ampliar minha comunicação e falar não só com cristãos. Tem algo que se chama graça comum, que está sobre o cristão e o não cristão. Somos ligados pela nossa humanidade”, afirmou, respondendo as críticas de quem apontou que seu disco não fala de Deus de forma direta.