O cantor Mattos Nascimento, ex-deputado federal, teria dado uma “carteirada” na Polícia Legislativa, responsável pela segurança na Câmara dos Deputados, para permanecer no plenário durante uma sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), que é presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Mattos estava sem terno e gravata, o que é proibido no plenário, e ocupou uma das cadeiras destinadas aos parlamentares. Devido a um tumulto, o pastor Feliciano ordenou aos policiais da Câmara que contivessem os manifestantes, e quando a segurança tentou retirar Mattos Nascimento do plenário, ele apresentou uma carteira com o brasão da República e mostrou aos policiais.
De acordo com a reportagem do O Dia, o documento pertenceu a Mattos Nascimento quando ele foi deputado federal pelo Rio de Janeiro, durante os anos de 1999 a 2003.
Os repórteres relataram que Mattos alegou ser parlamentar licenciado: “Eu sou deputado, mas prefiro ficar viajando. Aí, eu deixo o suplente ficar quatro anos”, afirmou, completando que pretendia retomar seu cargo porque com Marco Feliciano na presidência da CDHM, “a coisa agora era diferente”.
O deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) ponderou que a atitude de Mattos não era correta: “Se ele esteve no plenário, foi errado. Ele é ex-deputado e não pode”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+