A cantora Gabriela Rocha foi envolvida em uma polêmica sobre os valores cobrados como cachê para comparecer a eventos em igrejas.
Um portal cristão revelou o suposto valor cobrado por ela para se apresentar e isso renovou uma velha polêmica no meio evangélico. Aos 23 anos, Gabriela Rocha é contratada do selo gospel da gravadora Sony Music desde 2012.
Ela tornou-se nacionalmente conhecida em suas participações no Programa Raul Gil, e depois, por um dueto com o cantor Thalles Roberto.
Nos últimos cinco anos, o sucesso da carreira de Gabriela Rocha cresceu de forma substancial, e assim, os valores cobrados para suas apresentações teriam atingido um patamar exorbitante, de acordo com o site O Fuxico Gospel, que iniciou uma espécie de campanha de boicote contra a cantora.
“Era de se esperar que o cachê da pequena Gabriela fosse alto, mas não quando se trata de igreja. Geralmente a maioria dos cantores que aceitam agenda em igreja, cobram valores bem menores do que para show bilhetados ou até mesmo eventos de prefeitura, mas a Gabriela parece não distinguir isso”, acusa o site.
O valor cobrado pela artista para eventos realizados em igrejas, sem cobrança de ingressos, seria de R$ 12 mil. “Se você entrar em contato com o escritório da cantora, um rapaz não muito simpático irá te passar esse orçamento; R$12 mil reais para IGREJAS. Com ele não tem conversa, não baixa um centavo”.
A polêmica se amplia quando surge a sugestão de um boicote à cantora: “Se os pastores começarem a barrar esses cantores que exploraram as igrejas sob o argumento de que são dignos de salário, e começarem a abençoar os de casa, as coisas podem finalmente mudar”.
Outros casos
A cantora Fernanda Brum foi acusada de cobrar R$ 80 mil de cachê em 2013 para se apresentar em uma igreja, mas sua produtora se pronunciou e negou que os valores envolvidos fossem tão elevados.
No mesmo ano, Thalles Roberto foi acusado de receber R$ 42 mil adiantados de um total de R$ 65 mil de cachê para um show em União dos Palmares (AL), mas se negou a comparecer no evento sem o pagamento da parte restante, e terminou chamado de “mercenário” pelo público.
Em 2015, André Valadão assinou contrato para gravar um DVD na cidade de Cabo de Santo Agostinho (PE), e a prefeitura teria investido R$ 200 mil para a formalização do evento. Como o assunto se tornou público, o pastor negou que o valor tivesse sido repassado a título de cachê, mas sim, como “verba colaborativa”, usada para financiar a “estrutura, construção e montagem” do espetáculo.
Mais recentemente, Bianca Toledo – que começou sua carreira como cantora e hoje se apresenta como missionária – foi acusada de receber R$ 10 mil para pregar no 8º Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil, mas não compareceu. Os organizadores disseram ter provas do depósito dos valores, e a convidada afirmou que devolveria o cheque.